Homenageados do CINE/PE 2009
Costa-Gavras nasceu em um vilarejo na Península do Peloponeso, na Grécia. Após a Guerra Civil grega, deixou a Grécia para estudar Literatura na Sorbonne, em Paris. Interrompeu seus estudos em 1956 para se inscrever no Instituto de Altos Estudos Cinematográficos (IDHEC), iniciando sua carreira no cinema. Em seguida atuou como assistente de diretores como René Clair, Yves Allegret, René Clement, Marcel Ophuls, Jacques Demy. Henri Verneuil, e Jean Becker. Ganhou destaque no cenário internacional com o filme “Z”, de 1969, que denuncia abusos da ditadura militar na Grécia nos anos 1960 vencendo o Oscar e o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro. Foi nomeado presidente da Cinemateca Francesa em 1981 e novamente em 2007.
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Costa-Gavras é adepto de um cinema político, tendo feito muitos filmes sobre as ditaduras, também na América Latina, dentre os quais um dos seus mais famosos, “Desaparecidos” e “Um Grande Mistério” (Missing), de 1982, que aborda a ditadura de Pinochet no Chile. No final dos anos 80 o cineasta mudou-se para os Estados Unidos, onde voltou a fazer bons filmes, após o criticado “Um Homem, Uma Mulher, Uma Noite”, de 1979. Seu filme, "Amém", de 2002, criou polêmica ao retratar a relação da Igreja Católica com o Nazismo. Em 2005, lançou "O Corte", cuja temática é o desemprego e a concorrência no mercado de trabalho. Seu último filme “Èden a L’Ouest” estreou no Festival de Berlim e, segundo Gavras, é uma fábula, o relato de uma odisséia. O tema é o imigrante, por meio da odisséia desse homrm que atravessa o Mediterrâneo em busca do paraíso, representado por Paris.
Nascida em Abaetetuba, no Pará, estreou no cinema aos 15 anos na superprodução internacional da Embassy Pictures “A Floresta das Esmeraldas”, de John Boorman, em 1984. Logo em seu segundo filme, contracenou com os já consagrados Carlos Alberto Riccelli, Ney Latorraca e Cássia Kiss e arrematou o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Natal, em 1987, pelo trabalho em “Ele, o boto”, de Walter Lima Jr. Posteriormente, recebeu prêmios como melhor atriz e melhor atriz coadjuvante em festivais de Brasília, Cuiabá, Florianópolis, Natal, Ceará, Gramado, Rio e Portugal. Participou de produções de grandes diretores como “Corisco e Dadá” e “Lua Cambará”, de Rosemberg Cariry; “Anahy de Las Missiones” e “Noite de São João”, de Sérgio Silva; “O Casamento de Louise” e “Celeste & Estrela”, de Betse de Paula; “Amarelo Manga”, de Cláudio Assis; “Meu Tio Matou um Cara”, de Jorge Furtado; “Cronicamente Inviável”, de Sergio Bianchi.
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Em 2005 e 2006, o longa “Dois filhos de Francisco”, de Breno Silveira, deu à atriz os prêmios de Melhor Atriz em cinema pelo público e crítica, pela a Revista Set, Qualidade Brasil de Melhor Atriz em cinema, o Contigo de Cinema e o prêmio de Melhor Atriz do CINEPORT- Portugal. Ainda em 2006, recebeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no XXXIX Festival de Brasília, por “Baixio das Bestas”, de Cláudio Assis. Em 2007, Dira Paes foi premiada como Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa, por “Mulheres do Brasil”, de Malu de Martino. Ficou em cartaz em “Incuráveis", de Gustavo Acioli; “A Grande Família, de Maurício Faria e Ó Paí Ó, de Monique Gardenberg. Em 2008, estreou com “A Festa da Menina Morta”, de Matheus Nachtergaele; “Amazônia Caruana”, de Tizuka Yamazaki e “Esse Homem Vai Morrer”, de Emilio Gallo. Desde 2004 divulga a sétima arte no estado do Pará, atuando como produtora do Festival de Belém do Cinema Brasileiro e do Circuito FestCineBelém. Seu trabalho também inclui destaques no teatro e na televisão, como o sitcom A Diarista, que em 2007 lhe rendeu o prêmio de Melhor Humor na TV, pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Atualmente a atriz está na novela Caminho das Índias, de Glória Perez, na pele da personagem Norma.
Nascido em Nova Friburgo, Estado do Rio, em 27 de março de 1932. Começou sua vida profissional em 1950, como assistente de direção, na Atlântida Cinematográfica. Diretor de 13 filmes de longa-metragem. Entre os principais estão “O Assalto Ao Trem Pagador”, três filmes com Roberto Carlos e “Pra Frente Brasil”. Produtor de 43 filmes de longa-metragem. Fundador da DIFILME, distribuidora independente, como o Grupo Cinema Novo. Competiu no Festival de Cannes em 1960 e Veneza em 1964. Premiado em diversos Festivais nacionais e internacionais, como Huelva, Berlin, Lisboa e Senegal. Foi Secretário, Diretor e Presidente do Sindicato Nacional da Indústria Cinematográfica. Diretor Geral Empresa Brasileira de Filmes Embrafilme, empresa estatal, de 1974 a 1979. Em 1976, Com o Itamarati e Ministério da Educação e Cultura, promoveu o Seminário “Mercado Comum de Cinema de Expressão Portuguesa e Espanhola”. Presidente do Conselho Nacional do Cinema de 1987 a 1990.
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Membro do Conselho Superior do Cinema 2003. Membro do Júri do Festival de Huelva na Espanha em 1975, e Viña Del Mar, no Chile, em 2000. Presidiu os Festivais do Rio de Janeiro, Gramado e Brasília. Trabalha na TV Globo desde 1983. Diretor Geral das minisséries “Máfia no Brasil”, “Noivas de Copacabana”, “Contos de Verão”, “Memorial de Maria Moura”, “Decadência”, dos seriados “Brava Gente”, “Sob Nova Direção” e “Faça a Sua História”. Foi Diretor Geral do programa “Você Decide” durante 4 anos.
A história do Canal Brasil teve início no dia 18 de setembro de 1998, com a exibição do filme Sonho Sem Fim, de Lauro Escorel Filho. Desse dia em diante, apresentou milhares de longas, médias e curtas-metragens. E não parou por aí. Hoje, com direção geral de Paulo Mendonça, apresenta um rico painel cultural, que reúne diversas manifestações artísticas, com um foco também marcante na música. Filmes, making ofs, shows, jam sessions, entrevistas, séries, talk shows. Os apresentadores do Canal Brasil são uma atração à parte.
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No time, figuras como Lázaro Ramos (Espelho), Peréio (Sem Frescura), Priscila Rozembaum e Domingos de Oliveira (Swing), Moska (Zoombido), Charles Gavin (O Som do Vinil), José Mojica Marins (O Estranho Mundo de Zé do Caixão) e Zéu Britto (Retalhão). No jornalismo, o Canal Brasil conta com o talento de Bernadette Duarte, Kiko Mollica e Simone Zuccolotto, que está à frente de reportagens e coberturas especiais. A qualidade dos programas e da seleção de filmes já rendeu ao canal prêmios importantes, como o Grande Prêmio da Crítica (APCA) e o Prêmio Especial do MinC. Também fazem parte do elenco: Selton Mello (Tarja Preta), Tarik de Souza (MPBambas), Rodrigo Bittencourt (Procurando Quem?), além de Zé Celso, Aldir Blanc, Ferreira Gullar, Augusto Boal, Jorge Mautner (Cantos Gerais), Maria Luisa Mendonça (Cone Sul), Leona Cavalli (Brasil Cult) e Roberta Sá (Faixa Musical).
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O Canal Brasil apóia irrestritamente a produção audiovisual nacional. E, para estimular a nova geração de cineastas, promove o Prêmio Aquisição Canal Brasil, que contempla com R$ 10 mil os curtas-metragens vencedores nos mais representativos festivais de cinema do país, além de exibir o filme durante a programação. Desde 2006, também realiza o Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas-Metragens, que premia com R$ 50 mil o melhor curta entre os 10 vencedores do Prêmio Aquisição Canal Brasil do ano anterior. Um júri formado por apresentadores do canal escolhe o grande vencedor através de voto secreto.
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O Canal Brasil tem participado de novas produções em parceria com uma série de produtores independentes. Entre os títulos realizados estão Adolfo Celi – Um Homem entre Duas Culturas,de Leonardo Celi, a primeira co-produção internacional do Canal Brasil; Canto de Baal, de Helena Ignês; Saraceni.doc - A Etnografia da Amizade, de Ricardo Miranda; Anabazys, de Joel Pizzini e Paloma Rocha; Waldick.doc, de Patrícia Pillar; Histórias Cruzadas, de Alice de Andrade; Hermeto Pascoal – Ato de Criação, de Marília Alvim. E o ainda inédito Loki – Arnaldo Baptista, longa-metragem de Paulo Henrique Fontenelle, vencedor dos prêmios de melhor documentário pelo júri popular no Festival do Rio e da Mostra Internacional de São Paulo.
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O Canal Brasil é uma associação da Globosat com o Grupo Consórcio Brasil, formado por Luiz Carlos Barreto, Zelito Vianna, Marco Altberg, Roberto Farias, Anibal Massaini Neto, Patrick Siaretta e Paulo Mendonça.
1 comentários:
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sujeito sem talento,com filmes de péssima qualidade,,sem mais comentarios.